O VERDADEIRO CASAMENTO
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Data 17/09/2020
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O casamento é a união, a comunhão, a amizade, a cumplicidade entre duas pessoas que se amam, ou seja, que se respeitam, se cuidam mutuamente, que não agem com injustiça ou egoisticamente em relação ao outro, que não maltratam quer seja por ações ou por palavras, ou pela falta dessas, que não ardem em ciúmes e nem se vangloriam de coisa alguma. […]
O casamento é a união, a comunhão, a amizade, a cumplicidade entre
duas pessoas que se amam, ou seja, que se respeitam, se cuidam
mutuamente, que não agem com injustiça ou egoisticamente em relação ao
outro, que não maltratam quer seja por ações ou por palavras, ou pela falta
dessas, que não ardem em ciúmes e nem se vangloriam de coisa alguma.
O casamento precisa advir de um profundo e genuíno interesse em
fazer do outro uma pessoa feliz. Qualquer coisa que vá além ou que fique
aquém dessas premissas não é casamento, ao menos não o é segundo o
conceito de Deus, pois, se assim for, não passa de um ajuntamento de duas
pessoas que buscam sua própria satisfação, e que para alcançá-la tentarão
extrair o máximo um do outro.
Casamento não é extração e sim doação, não é ser servido e sim
servir, não é cobrar e sim “pagar” aquilo que é devido ao outro, ou seja, o amor.
E quando começa o casamento?
Infelizmente, para grande parte das pessoas o matrimônio inicia apenas
no ato da assinatura do contrato nupcial no cartório, ou então após o
pronunciamento das célebres palavras “eu vos declaro marido e mulher”.
Porém, o VERDADEIRO CASAMENTO não começa em nenhum desses
momentos, aliás, para muitos ele jamais começa. A cerimônia no cartório ou a
benção promulgada por algum ministro religioso nada mais são do que a
oficialização pública de algo que já está, ou ao menos deveria estar,
acontecendo nos corações de um homem e de uma mulher, e por
consequência, no coração de Deus.
E esta é precisamente a grande questão, ou seja, muitas pessoas se
ajuntam sem estar vivendo todos os critérios divinos para o casamento
mencionados no início deste texto. E assim, sob a advertência de que “o que
Deus uniu, o homem não separe” muitos homens e mulheres (sobre)vivem
anos a fio aprisionados à uma condição a qual não deveriam jamais sequer
terem se submetido. E sob o temor de serem execrados por Deus, assim como
geralmente são pela igreja, vivem à sombra de uma união que nunca
aconteceu de verdade, nem em seus próprios corações e muito menos no
coração de Deus. Sim, porque se o casamento não tiver sido consumado sob o
fundamento do amor verdadeiro, amor este que se evidencia mostrando seus
frutos a cada dia, este matrimônio nunca, em tempo algum terá sido ligado no
céu e unido por Deus, não importa quão bela tenha sido a cerimônia, quão
eloquente tenha sido o celebrante ou quão cara tenha sido a festa.
E, se o casamento não existir em Deus ele não existe em lugar nenhum.
Ainda que o pacto nupcial cerimonial atestado por uma certidão de papel e uma
aliança de metal perdure por toda a vida, ele não passará de um simples
acasalamento.